2 de nov. de 2012

Àqueles que fazem falta

Aos dez anos, uma menininha que estudava teatro que sonhava com Ciência da Computação. Aos quinze, uma adolescente que estudava informática e sonhava com Artes Cênicas. Aos dezessete, quase uma adulta que entrou na Faculdade de Ciência da Computação. Aos dezoito, um lugar, um sonho, uma realização, um grupo de pessoas que estava lá. Ao longo da vida, um único sentimento: Saudade. É a isso que se resume minha vida: conhecer pessoas e lugares, amá-los, encerrar ciclos e sentir saudades. Não, essa não é a primeira vez que eu escrevo sobre o assunto, e certamente não será a última, pois eu vivo encerrando ciclos e vivo sentindo saudades. Mas, se eu sigo em frente é porque estou seguindo meu caminho, aquele, que tracei há tanto tempo. Talvez não seja exatamente como o que eu planejei aos dez anos, mas certamente é como sonhei no início do ano - ou teria sido ontem? - bem, não sei ao certo. Se eu sinto saudades, é porque os lugares por onde passei e as pessoas que neles encontrei deixaram marcas, incrivelmente boa, é claro, afinal, nem mesmo eu, com toda minha estranheza, sou capaz de sentir saudades das coisas ruins. Se sinto saudades, é porque estou viva, é porque vocês me mantém viva. Obrigada por me manterem viva, obrigada por serem tão "saudosantes". É, eu sei, já faz três semanas que acabou e eu simplesmente não disse nada. Eu não disse porque não estava pronta. Eu não disse, porque simplesmente não conseguia sintetizar. O amor pelas palavras às vezes torna difícil achá-las. Sintetizar o amor por pessoas em palavras, é, quase sempre, uma missão impossível...

27 de set. de 2012

Estreando: Alguns sonhos

Não, eu não vou repetir o que já disse antes. Desta vez vim apenas dizer: Agora o sonho virou realidade pura.
Eu achei que não, mas definitivamente estava nervosa. Todos estavam, afinal, não importa quantas vezes você já esteve nos palcos, estreia é sempre estreia. Saber que as pessoas especiais que você convidou vão estar lá, esperando você entrar, é um misto de felicidade e medo capaz de afetar a estabilidade de qualquer um.
"Yesterday" - Beatles, nunca significou tanto pra mim. Quem estava lá sabe o porquê.
Depois que passa a tensão e você sente que sua missão inicial foi cumprida, é ótimo sentar com os amigos e comentar tudo, ouvir o que o público tem pra te dizer, seja de bom ou de ruim.
Confesso, o tempo todo eu achei que quando as luzes se apagassem eu iria chorar,mas quando as luzes acenderam e vi o público de pé aplaudindo, senti uma alegria tão grande, uma energia tão profunda que deu vontade de brincar, correr, gritar, qualquer coisa, menos chorar.
Todos nós sabemos que ainda podemos mais, e vamos fazer muito mais. O que acontece é que cada um dá o melhor de si naquele momento. E o meu melhor de amanhã tende a ser mais do que o meu melhor de hoje. A evolução é contínua, a cada cena, a cada peça, até o último dia desta caminhada. Nós podemos, e vamos fazer muito mais e muito melhor.
E hoje?! Aquele mesmo nervosismo da estreia esteve presenta mais uma vez. Porque estar em cena é assim: A cada dia uma platéia, a cada dia reações diferentes, a cada dia uma estreia.
E então, quer saber porque Yesterday é tão importante pra mim? Que tão ir assistir "A aurora da minha vida"?!
Para informações detalhadas visitem nosso blog e curtam nossa Fanpage. http://teatrodrummond.wordpress.com/ http://www.facebook.com/GrupoDrummondDeTeatro

10 de set. de 2012

Sonhos em 10 etapas


  1. Não posso acreditar! Isso é tudo o que eu sempre quis. Mal posso esperar.
  2. É tudo como eu imaginava, ou até melhor.
  3. As pessoas acham que é loucura, elas falam tanto isso que está começando a me desanimar.
  4. Estou cansada. É mais difícil do que eu supunha.
  5. Por que ninguém leva isso a sério? Ninguém nunca leva meu sonhos a sério.
  6. Eu recusei mais um convite de um dos meus amigos. Perdi mais uma data importante.
  7. Eles ainda acham que é loucura. Estão magoados. Talvez tenham razão.
  8. Eu chorei ao mandar uma mensagem pedindo desculpas pela minha ausência. Eu chorei e me perguntei se tudo aquilo valia mesmo apena.
  9. Eu deixei de chorar. Já cheguei até aqui, agora que está tudo tão perto, tão palpável, eu não posso fraquejar. Eles são minha família e meus melhores amigos, vão me entender, não vão mais achar que isso é loucura. Vão levar a sério.
  10. Mas por que mesmo eu estou esperando que as pessoas levem a sério? São meus sonhos e só eu tenho que acreditar e lutar por eles... Eu despertei do meu devaneio com o soar do terceiro sinal. As cortinas vão se abrir e eu estarei lá, vivendo mais um dos MEUS sonhos.
Eu sei o que  quero, eu luto por isso, eu tenho dúvidas, eu penso em desistir.
Mas se eu não tiver dúvidas, não se trata de um sonho.
Se não for um sonho, não vale apena.

23 de ago. de 2012

Ob(ser)var


Um fim de noite estrelado, um belo nascer do Sol, um brilho que cega momentaneamente, uma estação de metrô.
E eis que eu me dou conta de que ando por aí observando pessoas...
Eu não paro, apenas reparo e continuo caminhando.
E, de repente, “sei” como elas são, como está o seu humor, para onde vão, o que pretendem fazer durante o seu dia, qual é a sua rotina, se eu sempre as encontro, ou se elas estão por ali uma única vez.
E observo pessoas... Mais do que gostaria, ou deveria.
Eu “sei” tudo a seu respeito. Menos quem são, pois no frenesi que são as manhãs desta cidade isso não é assim tão relevante.
Mas em meio a minhas observações, me dei conta de que pode haver por aí uma infinidade de pessoas como eu: pessoas que observam pessoas, que “sabem” quem elas são. Quantas pessoas não sabem ao menos por um instante quem eu “sou”?!
O que elas não imaginam é que eu também as observo.

Espero que entendam a essência do verbo SABER, neste contesto, é claro.

22 de ago. de 2012

Um pequeno achado


É como se tudo em mim fosse o universo. A aparência tranquila, praticamente estática, mas poucos sabem que ocorrem explosões a todo momento. Explosões capazes de criar novas galáxias, mas que também podem trazer muita destruição.
A cabeça é como um vulcão ativo: amedronta, traz medo constante. Às vezes a erupção é inevitável, e quando acontece dói intensamente. É preciso aguentar, juntar o que as lavas não varreram e recomeçar.
O coração ainda é como um planeta recentemente descoberto. Planeta esse muito distante, motivo de muita curiosidade e de constantes indagações. Porém, não há ainda quem tenha encontrado forma de explorá-lo...

Escrito há  pouco mais de um ano, no finalzinho de uma incrível aula de Língua Portuguesa.
Fico em êxtase quando encontro algo que escrevi há tempo  e é como se tivesse escrito ontem.

9 de ago. de 2012

Sempre chega

Porque chega uma hora em que a gente tem que crescer. E não ano importa quantos anos você tenha, se chegou o momento, você tem que crescer.
E não entenda crescer como deixar de gostar ou pensar como criança, mas sim deixar de agir como tal em meio social/interativo.
Sim, eu cresci, todavia não deixei de usar minhas tiaras de laço, procurar formas nas nuvens, ou assistir desenhos animados, mas passei a controlar meu egoísmo, meu egocentrismo, entendi que o meu espaço acaba quando começa o do outro, que em todos os lugares existe uma hierarquia e que esta precisa ser respeitada, que quando se trabalha em equipe as prioridades individuais não estão em primeiro plano.
Não importa minha idade minha atual idade, nem há quanto tempo aconteceu, mas eu cresci...
E talvez esteja na hora de você fazer o mesmo.

Mas que um desabafo, um conselho.

25 de jul. de 2012

O que eu desejo

Eu vou fazer 18. As pessoas dizem que minha vida vai mudar. Todavia, eu não acredito muito nisso, afinal, não tenho a menor intenção de deixar de dormir com a minha mãe...
É, eu sei, agora eu sou legalmente responsável por meus atos.
Todo ano, é comum ouvir perguntas do tipo "O que você quer ganhar? Deseja algo em especial? Etc". Eu raramente soube o que responder. Porém, dessa vez eu sei exatamente o que pedir...
Eu desejo mais liberdade. Sair de casa sem medo de andar pelas ruas do bairro, sem medo de voltar pra casa, desfrutando de tudo o que os tão falados 18 anos podem oferecer. Eu desejo poder passar o dia fora sem ter que avisar o tempo inteiro que estou bem e que vou voltar um pouco mais tarde. Eu desejo poder desfrutar das boas coisas da vida...
Porém, agora me resta uma nova dúvida: eu sei o que pedir, mas não sei a quem pedir.
Talvez eu deva pedir a minha família, aos amigos, aos desconhecido. Talvez eu deva pedir ao mundo.
Se alguém puder ouvir os meus pedidos e atendê-los que o faça, por favor...
Talvez o mundo possa me presentear.

12 de jul. de 2012

Universo paralelo

Me pergunte sobre alguém da família - sim, alguém que more no mesmo quintal que eu -, e não estranhe se eu não souber responder. Me peça para dar um recado a alguém que vou encontrar, e não desacredite se ao voltar eu disser que esqueci... Percepção e memória, meus maiores dons e ao mesmo tempo minhas maiores falhas. Sou capaz de passar pela garagem e não saber dizer para minha avó se o carro está lá ou não, mas eu posso bem ter percebido que ela esqueceu um prendedor de roupas no varal. Posso não lembrar das horas que acabei de ver no celular, mas me lembro daquele dia de aula na pré-escola em que quase deixei a bolsa com a minha vó do lado de fora. Ontem minha mãe me fez uma pergunta sobre alguém da família e eu não soube responder. Ela disse: "Parece que não mora aqui". E eu respondi: "Mas não mesmo, eu vivo em um Universo Paralelo". Eu ignoro o que parece importante aos olhos da maioria, e capto o que não diz respeito a mais ninguém - às vezes nem a mim. Eu percebo a essência - ou a falta de essência - uma uma música qualquer, mas não sei do que acabou de ser dito na TV que está as minhas costas. Sim, eu vivo em um Universo Paralelo e raramente convido alguém para entrar, pois não costumo servir de guia e não quero ninguém perdido no que é meu. Mas se eu te convidar e você não conseguir entrar, não se culpe, eu não vou te culpar também, não posso esperar que alguém entre em um lugar de onde eu não sou capaz de sair. Sim, eu vivo em um Universo Paralelo, um lugar que não costuma estar aberto para visitações...

28 de jun. de 2012

Sobre amar o céu

Tem gente que gosta de olhar o mar, tem quem goste de admirar a natureza, e ainda os que deleitam-se olhando para o horizonte durante o por do sol. Eu, particularmente, gosto de olhar as estrelas. Desde sempre... Elas são todas imensas, mas nos parecem pequeninas. Elas não se mostram todas as noites, mas sempre estão lá. Elas sabem a hora de sair de cena, todas as manhãs dão lugar ao Sol. Também gosto de olhar a Lua, desde os primeiros anos da infância. Sim, um dia tentaram me convencer de que a Lua cheia vinha acompanhada pelo Lobisomem, e eu deixei de olhar pra ela por uma semana, até que ela deixasse de estar cheia e o perigo acabasse. Até que um dia ele acabou e não voltou no mês seguinte... Hoje, antes de olhar para a Lua eu olho para o chão, pois quanto acordo, as luzes dessa cidade frenética ainda dormem e eu posso ver o brilho da Lua a clarear o quintal de casa, então olho pro céu, pois não há nada que se compare a observar a lua antes do café da manhã... Eu, particularmente, gosto de olhar as estrelas. Desde sempre, pois mesmo aparentemente pequeninas elas estão lá, mesmo que não se mostrem todas as noites, elas estão sempre lá, e eu, eu ando nas ruas olhando para o céu, caminho acima das nuvens e posso tocá-las.

18 de jun. de 2012

Em outros tempos

Hoje, olhei pela janela da cozinha e avistei uma linha de pipa enroscada na mexeriqueira, cruzando o quintal acima da minha cabeça. O pensamento me ocorreu tão natural quanto o ato de respirar: em outros tempo eu correria para o quintal, pegaria um bambu, puxaria deixando-a espalhada por todo o quintal e minha velha lata de linha ganharia mais alguns nós e mais alguns metros. No dia seguinte, iria para a rua aproveitar as férias e empinar pipa em meio a todos os garotos da rua, pois eu nunca fui muito normal, e brincar de boneca nunca foi minha primeira opção. Um simples pedaço de linha me fez pensar em tantas outras coisas... Pensar que em outros tempos, férias significavam ficar na rua até mais tarde pulando corda, jogando queimada, brincando de esconde-esconde, sendo criança. Aah, que saudade de apenas ser criança. Em outros tempos eu pensaria menos no futuro, não me preocuparia tanto com o impacto das minhas atitudes na vida das outras pessoas, seria menos desconfiada, acreditaria mais na humanidade, nas pessoas, nos sentimentos. Certamente passaria menos tempo triste. Em outros tempos eu seria mais livre, todavia, seria menos eu. Mas hoje, os "meus outros tempos" passaram, e quem está no quintal espalhando toda aquela linha é meu primo. Hoje ele faz treze anos. É uma linda idade. Talvez daqui há cinco ou seis anos ele olhe pela janela da cozinha, veja uma linha cruzando o quintal, dê as costas e comece a pensar: Em outros tempos eu correria para o quintal... Mas então, ele saberá, assim como eu, que chegou a vez de outros (provavelmente suas irmãs) viverem esses bons tempos.

12 de jun. de 2012

Sobre convicções

Hoje tive uns bons momentos de prosa com um amigo, uma conversa de pessoa normal, pessoalmente ao invés de ser pela internet como o de costume. Entre diferentes assuntos ele me falou um pouco sobre porque tornou-se ateu. Resultado: Eu passei um bom tempo reflexiva. Ele começou a narrar a sequencia de fatos: "Quando eu era pequeno ia pra igreja", eu também ia. "Depois passei a ignorar religiões - eu odeio religiões", somo dois. "Com uma certa idade eu passei a descartar as coisas nas quais não acreditava", eu faço isso às vezes. "Aí, eu parei de acreditar, e de uns dois anos pra cá isso só se fortaleceu". E eu comecei a pensar? Estarei percorrendo o mesmo caminho? Depois de um dia inteiro pensando a respeito cheguei a uma conclusão (só não sei por quanto tempo ela vai durar): Eu não deixei, e não estou nem perto de deixar de acreditar em Deus. Por uma série de motivos simplesmente não consigo deixar de acreditar, é uma necessidade mais forte. A minha fé em Deus continua ao meu redor... Todavia, minha crença na raça humana, ah, essa sim, está mais abalada a cada dia.

29 de abr. de 2012

Um dia de chuva

Escrito originalmente em: 27/04/2012 Hoje foi um daqueles dias em que você acorda e simplesmente não tem nenhuma vontade de levantar-se. Isso porque eu vivo em uma cidade sistemática demais. Essa cidade que tanto corre funciona como um relógio, se uma das engrenagens para, tudo para. Eu acordei, vi que a chuva ainda não havia cessado e soube exatamente o que iria acontecer nas horas seguintes: o dobro de tempo no trânsito - como se o tempo que passo em dias "comuns" já não fosse suficiente -, perder o ônibus da faculdade, fazer o trajeto a pé e sob a chuva. não é que eu não goste de chuva ao contrário, ela pode ser até muito agradável, se você estiver em casa, de preferência junto aos seus, sabendo que eles também estão em segurança. Eu, meu iPod, meu guarda-chuva de poás - que minha mãe sempre diz ser de "velha" -, quinze minutos de caminhada tranquila e... Pensamentos viajantes. A garoa era fina, o que minha avó chamaria de "sereno", pensei em por que estava usando o guarda-chuva, pensei em fechá-lo e andar sob o sereno, me sentir livre, como nos filmes onde as pessoas sempre fazem isso - sei que este foi um pensamento bastante abusivo para alguém que acabou de se recuperar de uma crise alérgica/gripe -, quis viver em um daqueles filmes, me imaginei em um daqueles filmes, andando sob a chuva, observando a arquitetura dos grandes prédios e as pessoas pessoas - que eram poucas por perto -, porém, infelizmente isso não é um filme, não sou uma personagem e nem se quer era chuva. "Bem-vinda a mais um dia de aula!!!".

25 de abr. de 2012

Um pouco sobre pensamentos

Eu queria que, apenas por um dia, houvesse alguma forma de registrar os meus pensamentos. Todos eles, sem qualquer exceção. Quando pudesse constatar tudo eu certamente me assustaria. Eu queria também ter o pensamento livre por alguns instantes, estando acordada, claro. Ouvi dizer que é o que acontece enquanto você medita. Sua mente fica vazia e só o que te importa é o silêncio, tanto externo quanto interno. Aaah, como deve ser bom ter momentos de silêncio interno. Eu simplesmente não consigo!!! Sozinha no ônibus, durante o banho, as refeições, antes de dormir. O tempo todo um turbilhão de coisas sem muito sentido ou importância. Eu penso em como as coisas poderiam ter sido, em coisas que ainda pode ser, imagino coisas que seriam lindas se acontecessem, mesmo sabendo que não acontecerão, só pelo simples prazer de pensar em bonitezas. Eu penso em finais para livros, em frases feitas que deveria usado em meio a alguma discussão, em como responder a determinadas frases. Eu simplesmente penso. E penso também em coisas para escrever aqui, surge ao menos uma dezena de ideias, mas eu não consigo me decidir por nenhuma delas. E é sempre neste momento que começo a pensar em escrever sobre não conseguir escrever, eu sei, é confuso pra mim também. Mas no final das contas, percebo que penso em coisas demais para simplesmente dizer "Não consigo escrever". Seria insano...

23 de abr. de 2012

Um pedido de desculpas

As pessoas vivem te dizendo que você não pode desistir antes de tentar, mas elas nunca dizem o que fazer se você tentar e der errado. Pois eu cheguei a uma conclusão: Não desista antes de tentar. E se não der certo, ainda assim não desista, mude de caminho, mas continue andando. É, eu sei que abandonei meu cantinho e, consequentemente minhas amigas que passavam por aqui para saber como andavam as coisas. Por isso peço desculpas e vou explicar - o melhor que puder - meus motivos. Como vocês já sabem, quando criei o Quase Adulta minha intenção era falar sobre minha nova fase, sobre as coisas diferentes, as surpresas, as dificuldades e tudo o mais que pudesse preparar minhas leitoras/amigas para quando sua vez chegasse. Pois bem, no começo foi tudo maravilhoso, eu tinha coisas para contar todos os dias (às vezes até mais de uma coisa por dia, o que acabava rendendo posts seguidos) e eu estava animada com esse tal mundo novo. Um mês de faculdade foi o suficiente para as outrora novidades transformarem-se em nada mais do que a minha rotina, e não havia - ao menos não que eu pudesse perceber - mais o que falar. Resultado: decidi fechar para balanço. Passei a esperar por coisas novas, buscar novas pautas, saber o que poderia ajudar minhas leitoras/amigas, mas nada veio. Ao invés de novidades, o que ressurgiram na superfície de meus pensamentos foram os antigos conflitos. Pensei "Agora não há mais o que fazer, eu tento escrever e só me vem a inquietação...", estava pensando seriamente em desativar o Quase Adulta quando conversei com duas amigas e elas me pediram que eu não o fizesse. Uma delas - eu te amo ainda mais por isso Cutrinha - me enviou o link de um blog incrível e eu pensei "Desativar um blog é quase um crime". Então, não vou desativá-lo,mas vão haver mudanças. Não posso escrever sobre algo que não sinto e não vivo - ou simplesmente passou a representar menos -, logo, me resta escrever sobre o que me aflige, pois, neste momento, tudo o que preciso é de um cantinho para desabafar. Peço desculpas se decepcionei alguém, e afirmo que estou a disposição para continuar ajudando minha lindezas e falando sobre temas que vocês sugerirem - é só falar, sério - espero que continuem por aqui, o que eu preciso agora é de pessoas que se importam...

1 de abr. de 2012

Pedindo licença: Homenagem aos mestres

Para aqueles que não estão presentes em minha Colação de Grau que está acontecendo neste momento.
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“Os professores ideais são os que se fazem de pontes que convidam os alunos a atravessar, e depois, tendo facilitado a travessia, desmoronam-se com prazer, encorajando-os a criarem suas próprias pontes”.
Nikos Kazantzakis

         Por mais que tenha buscado, não encontrei melhor frase para sintetizar o que vocês fizeram por nós.
         Há muitos que contentam-se em serem apenas professores, mas vocês são mestres. E como se não bastasse, tornam-se amigos. Há alguns que vão ainda mais adiante, tornam-se pais, mães, ou aquela tia confidente que está sempre pronta a nos aconselhar.
         Muito mais do que aulas abrangendo as áreas do conhecimento, ao longo de todos esses anos, cada dia trazia uma nova lição de vida para jamais ser ignorada ou esquecida. E por essas lições devemos agradecer incondicionalmente.
         Àqueles que não me conhecem, eu me chamo Bruna, tenho 17 anos, dos quais os últimos 7 passei na Escola Estadual Jardim Iguatemi. Estou no primeiro semestre da faculdade, comecei meu tão desejado curso de teatro, e estes são apenas os primeiros itens de uma extensa lista de planos a médio e longo prazo.
         E o que me faz ter certeza de que vou alcançar todos os meus objetivos? É que durante boa parte da minha vida, pessoas dotadas de muita vocação e pouco apreço por sua sanidade mental me disseram que eu iria realizar todos os meus sonhos. E eu acredito nelas.
         Essas pessoas foram as pontes que me ajudaram a chegar aqui. Elas me ensinaram, e hoje, a cada dia eu construo novas pontes.
         Mas peço que, por favor, não desmoronem-se ainda, pois há muitos que precisam de vocês atravessar. Os ajudem assim como fizeram conosco, acreditem, foi um belo trabalho. Os encorajem a criarem suas pontes.

20 de mar. de 2012

Pedindo licença: mais alguns dos meus devaneios

Hoje pela amanhã, assim que entrei no Facebook a Francielle (clique aqui para dar uma olhada no cantinho dela) publicou o seguinte: "Hoje é Dia Do Blogueiro, parabéns pra mim e pra Bruna ♥".
Isso me fez pensar o dia inteiro no seguinte: Eu sou uma blogueira? Sou mesmo? A resposta? Bem, eu acho que não, ao menos ainda, não sou uma blogueira. Sou no máximo uma garota atrevida que não se contentou em escrever apenas em seus cadernos e redes sociais e decidiu fazer isso em uma escala um pouco maior.
Talvez, daqui a algum tempo, quando eu finalmente me comprometer, tiver pauta suficiente e um número maior de leitores eu passe a me considerar uma blogueira de verdade. Mas enquanto isso não acontece, quero desejar feliz dia do Blogueiro(a) para todos aqueles que cuidam de seus cantinhos como filhos, em especial para Bruna vieira (do Depois dos Quinze), Priscila Paes (do Passando Blush) e Daniella Cincoetti (do Quase de Vidro), que são os que eu leio diariamente. Além da Francielle, é claro, que deve ser a única pessoa que acha que eu sou uma blogueira de verdade.

7 de mar. de 2012

Pedindo licença: Só para lembrar que tenho um coração

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas as vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: Quer-se absorve a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida". (Clarice Lispector)
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Antes de qualquer coisa devo dizer que sim, eu estava pronta para tudo isto, afinal, é o sonho de uma vida, desde que descobri que faculdade existe (antes mesmo de ter qualquer convicção à cerca de para que ela servia) eu já sonhava com isso todo o tempo.
Eu realmente acreditei que estava preparada para TODOS os prós e contras que esta tão desejada mudança implicava, mas não. Para certas coisas nunca há tempo de preparo suficiente.
Esses dias li a seguinte frase: "Pra merecer esse sonho, prometi pra Deus que não ia ficar olhando a vida pelo retrovisor" e pensei: "Perfeito". porém, não é tão fácil assim. Quando mergulhamos no novo, surge algo que quem nunca sentiu, não viveu de fato, vagou pela vida sem nenhuma intensidade.
Saudade... Um sentimento que pode ter o gosto do mais puro meu, ou do mais azedo dos limões. Comigo costuma ser um misto de ambos os sabores. E o que eu faço? Simples! Faço uma boa limonada adoçada com mel e brindo a vida. Quer coisa melhor?!
Ultimamente tenho sentido saudade das pequenas grandes coisas: dos abraços, das brincadeiras, da algazarra matinal dos meus amigos (os mais tresloucados que já tive), das conversas intelectuais (ou às vezes vazias) com meus professores, desses mesmos professores dizendo que não dá pra fazer tudo perfeito o tempo inteiro, de passear pela escola, de ajudar minhas "protegidas", de usar tiaras de laço diariamente - e de ter sempre alguém querendo roubá-las, de chorar e rir por bobagens, de andar pela sala de aula e falar com todo mundo - ou quase, de aconselhar todo mundo, de devorar livros, de discutir por coisas completamente sem sentido, de... São tantas coisas, é tanta saudade que é difícil guardar. Aí eu corro pra escola, ando por aqueles corredores e escadas onde tive dos melhores aos piores dias de minha vida, vejo aqueles rostos que me viram crescer, percebo que pra muitos deles o tempo não passou. Algumas horas, alguns abraços e uns dedinhos de prosa. Volto para casa e sinto que estou pronta, para sentar, escrever, e voltar a sentir saudade.

26 de fev. de 2012

Dica: Em dúvida?Que tal um Técnico?!

Desculpem a minha ausência, mas por incrível que pareça eu aproveitei o feriado.
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É muito comum ter dúvidas sobre o que você quer fazer e qual caminho pessoal/profissional pretende seguir. Mesmo sendo uma situação mais comum na adolescência (principalmente naquela fase pré-vestibular), acreditem ou não, isso pode acontecer em qualquer idade.
Ter habilidade com determinadas disciplinas ou áreas do conhecimento na escola pode não ser exatamente um grande aliado na hora de fazer suas escolhas. Além do que, você pode ser estranha como eu. Observem a minha linda situação: adoro Humanas, minha melhor matéria em provas e vestibulares costuma ser Códigos e Linguagens, sou completamente apaixonada por Arte (ainda vou fazer Artes Cênicas *-*) e no fim das contas fui para um curso de exatas. Portanto, as matérias da escola não me influenciaram na hora da escolha.
Dúvidas? Perdi as contas de quantas. Pensei em umas 10 carreiras antes de me decidir. Foi quando, ainda em processo de escolha resolvi entrar no Curso Técnico de Informática.
Alguns fatos:
1. Escolhi informática porque eu sempre gostei de computador.
2. Entrei no curso porque queria saber se eu realmente gostava disso.
3. Jamais poderia imaginar que o curso era voltado para programação de computadores (aliás, eu nem sabia que isso existia).
4. Eu pensava em desistir toda semana durante o primeiro semestre.
5. Sim, eu gosto mesmo de computadores.
O que eu quero dizer com tudo isso? É que se você tem simpatia por alguma área/profissão, mas ainda não tem certeza de que é o que você deseja para sua vida, fazer um curso técnico pode te ajudar muito. Essa modalidade de curso é uma espécie de "versão compacta" da graduação, você certamente não vai sair de um curso técnico sendo especialista em algo, mas ele vai servir pra te mostrar se é realmente nisso que você quer se aprofundar, ou se você estava muito enganado.
Eu fiz isso e recomendo, o curso me fez querer aprofundar meus conhecimentos na área, além de me dar uma ótima base, principalmente para esses primeiros tempo da faculdade.

Um apelo: Se você não tem a menor ideia do que fazer quando acabar o Ensino Médio espere, não faça nada por impulso. Dê um tempo (de preferência não muito longo), faça análises, dedique-se a algo. Mas não entre em qualquer faculdade/curso só para dizer que saiu do E.M. direto para um curso superior. Você pode gastar dinheiro atoa, ou o que é ainda pior, tirar a vaga de alguém que realmente queria estar ali.

17 de fev. de 2012

Pedindo licença: Vergonha + Felicidade = ???

Estranha mistura não?! Tão estranha que eu ainda não consegui descobrir no que elas resultam.
Mas foi exatamente esta a combinação que eu senti ontem ao saber que uma garota da faculdade estava lendo meu Blog. Quando ela disse "Adorei seu blog, me identifiquei muito", eu pensei simultaneamente "Meu Deus ela está lendo meu blog, e está gostando". Fiquei um pouco sem graça, mas passou logo.
Um pouco mais tarde fui até a minha antiga escola (dói tanto dizer que é minha antiga escola) ver umas amigas e quando cheguei lá ganhei muitos abraços seguidos de "Seu Blog está lindo". Eu sinceramente não sabia se ria ou simplesmente fazia cara de paisagem, mas só conseguia pensar: "Que bom, elas estão gostando, afinal, foi pra elas que fiz aquilo".
Eu sempre soube que um blog, ainda mais quando se assemelha a um diário virtual, é um ponto de apoio, mas não imaginava que ficaria tão feliz. Cada comentário, cada elogio, tenho vontade de escrever mais e mais.
Tive uma professora que sempre me dizia "Se eu entrar em uma sala de 40 alunos e conseguir atingir 1 eu saio feliz porque meu tempo não foi desperdiçado e cumpri com meu compromisso". É exatamente assim que estou me sentindo agora, se cada post que eu fizer representar algo pra ao menos uma pessoa eu já alcancei meu objetivo.
Bom, depois de escrever tanto acho que encontrei o resultado Vergonha + Felicidade = SATISFAÇÃO.

15 de fev. de 2012

Curiosidade: Você Sabia? EaD

Você sabia que as Faculdades tem autorização do MEC para ministrar até 20% da carga horária de seus cursos a distância (pela internet)? Legal néh? Isso significa que, na maioria dos casos, um dia por semana os alunos não frequentam a Faculdade (ao menos que tenham dificuldades em acessar a internet e precisem usar os computadores disponíveis nesta para realizar suas atividades) e a(s) matérias são ministradas online. Geralmente são uma ou duas disciplinas. No meu caso são duas e são ministradas as quartas-feiras.
Fique atento: As disciplinas ministradas na modalidade EaD seguem as mesmas regras das disciplinas presenciais, portanto o aluno deverá cumprir com as tarefas e controlar suas faltas (sim, o sistema registra suas presenças em uma espécie de lista de presença online). Caso contrário o aluno pode ser reprovado tanto por notas quanto por faltas. É melhor tomar cuidado, afinal, ninguém quer ser reprovado.

Faculdade: Socializando

Na segunda-feira entrei na sala, sentei e os minutos que antecederam a chegada do professor pareceram eternos. Meus amigos e família sabem o quanto eu amo falar e aquele silêncio de primeira aula onde ninguém se conhece foi mortal. Juro, tive vontade de sair da sala. Ontem (terça-feira), ficamos em dúvida quanto a nossa primeira EAD (Edução a distância) e o professor nos orientou para que procurássemos resolver assim que terminasse a aula. Quando eu saí da sala com mais uma colega passamos pelo "pátio" e praticamente toda a nossa sala estava lá, fomos até a biblioteca e quando voltamos resolvi perguntar se eles estavam discutindo a EAD, resumidamente, eles estavam e nada foi resolvido. Saímos um pouco antes e a galera continuou conversando. Enquanto eu e minha colega esperávamos a van a galera chegou em peso. Alguns conversando de um lado, outros no lado oposto e nós duas sentadas no banco logo atrás. Olhei pra ela e disse: "Vem, vamos socializar". Não sei de onde tirei aquela espontaneidade toda, mas cheguei chegando e dizendo: "Aí galera, vamos socializar porque nossa turma é pequena, não vamos ficar muito tempo juntos e aquele silêncio de ontem na sala é de matar". Teve o momento todos olhando pra louca, mas a galera aderiu a minha ideia e começamos todos a conversar, ou melhor, quase todos, sempre têm os mais introspectivo. O papo rendeu. Falamos sobre bolsas de estudo, descobrimos quem tinha tirado o primeiro lugar de quem no PROUNI e logo surgiu a sugestão de um churrasco. Entramos no ônibus (acho que incomodamos muito as 6 pessoas de outras salas que estavam lá) e o papo continuou com muitas risadas. Parece que o churrasco vai sair mesmo (sim, na primeira semana de aula já estamos planejando churrasco, imaginem no fim do semestre). Trocamos Facebook e agora estamos na fase "se lembrar o nome de alguém, adicione". Enfim, o momento socializando rendeu muito. A minha impressão foi de que essa sala tem tudo para ser unida, mesmo que no 4º semestre a turma seja dividida. Espero estar absolutamente certa ;-)

13 de fev. de 2012

Faculdade: Primeiro dia de AULA e primeira colega de classe

Sim, primeiro dia de aula, matéria, lição para ser mais clara, porque sexta-feira, como qualquer primeiro dia que se preze, ficamos apenas no "bate-papo".
Quando eu estava subindo as escadas a garota que estava na minha frente me olhou e perguntou: "É no andar de cima néh?", enquanto confirmava pensei "Uau, ela só me viu uma vez e já me reconhece pelo corredores".
Quando entrei na sala senti um grande alívio. Havia várias pessoas que não estavam lá na sexta-feira, saber que a minha sala não tem apenas dez pessoas foi muito bom (rsrs).
Me sentei e a garota sentou ao meu lado. Sim, as mesas são posicionadas lado-a-lado.
Minha missão do dia: descobrir o nome da minha nova colega. Por sorte, o professor seguiu os costumes que eu, particularmente, achava comuns apenas até o Ensino Médio e pediu que nos apresentássemos. O nome dela é Brenda e, (espero que ela nunca leia isso) é tem uma cara muuuuuuuuuito nerd. Eu sei que não é legal estereotipar as pessoas, mas foi impossível.
A aula foi ótima (me lembrou as primeiras aulas na ETEC). Eu poderia simplesmente ignorar, pois tive esse mesmo conteúdo no primeiro semestre da ETEC e, diga-se de passagem, tive um rendimento muito bom a disciplina, porém, cada professor possui métodos, didática, conceitos e, acima de tudo, experiência pessoal/profissional própria e por mais que você tenha a mesma matérias dezenas de vezes com professores diferentes, se eles forem bons (e o professor de hoje pareceu ser ótimo) você sempre vai aprender algo novo.
No post anterior não falei sobre o campus (ainda estou me familiarizando, às vezes parece que estou em um labirinto), há um jardim no centro do prédio onde fica minha sala (Prédio 1 é o privilegiado. hehehe), dois passos para fora da sala são suficientes para vê-lo *-* Nele há uma pequena fonte, uma espécie de mini-lago com peixes e gaiolas com pássaros. Da sala dá pra ouvir o canto deles que hoje exerce uma espécie de efeito calmante (rsrsrs), mas acho que em dias de prova deve ser de dar nos nervos.
Hoje nem dormi no ônibus no caminho de volta (isso porque o trânsito me faz demorar uma hora a mais pra chegar em casa), isso é o que eu chamo de evolução =D

11 de fev. de 2012

Faculdade: Primeiro dia

Antes de começar eis um pequeno fato: eu odeio o transporte público dessa cidade.
Meu dia começou bem cedo, antes das 5:00 da manhã, levantei, me aprontei e saí de casa com meu tio.
Peguei o micro-ônibus por volta das 6:00 horas e adivinhem... Completamente lotado. Sim, essa é a forma de a cidade dizer "Bem-vinda a realidade".
Desembarquei na Estação Metrô Carrão às 7:07 (não, eu não acredito nessa história de "tem alguém pensando em mim"), mesmo porque nesse momento a única coisa na qual conseguia pensar era "Meu Deus, faz com que não tenha trote".
Quando entrei na van da faculdade meu humor já começou a melhorar, o motorista estava ouvindo Elis Regina, "O bêbado e a Equilibrista", nada mau para uma primeira impressão.
Ao chegar no campus me levaram para a sala de cinema para a apresentação de boas-vindas e... mais música boa, só que dessa vez instrumental e ao vivo, a trilha incluiu clássicos da MPB como "Sampa" e "Carinhoso" (essas músicas me lembram ótimos momentos da infância).
Apesar de uma playlist de muito bom gosto, com o tempo prolongado aquele som de fundo foi me dando um sono... Aah gente, não estou acostumada a acordar tããão cedo assim.
Depois da apresentação geral, a coordenadora dos cursos de Informática (pasmem, coordenadorA, sim, uma mulher, isso me deixou muito satisfeita) nos levou para a nossa sala, se apresentou e falou sobre a grade do curso, a minha reação: Muito amor *-*
Conheci também o professor de Programação para Web que, contrariando todas as minhas expectativas, pediu que nos apresentássemos.
Não sei se foi pelo fato de ser o primeiro dia e em plena sexta-feira, mas havia mais ou menos 10 pessoas, isso porque estavam juntas as "turmas" de Ciência da Computação e Sistemas de Informação.
Fizemos um tour pelo campus e fomos dispensados.
Eu quase me perdi, demorei duas horas pra chegar em casa (trajeto que eu teria feito em cerca de uma hora não fosse meu engano). Cochilei no ônibus e acordei com a minha mãe me ligando já preocupada.
Cheguei em casa com muita dor de cabeça (provavelmente fome, minha aula é das 7:30 às 10:30 sem intervalo. Tive que apelar pra um Doritos) e quando contei pra minha mãe a minha aventura e disse que havia cochilado no ônibus ela me falou: "Bem-vinda a vida adulta, acordar cedo e dormir no ônibus".
Bom, esse foi meu primeiro dia de faculdade, não posso dizer que foi o primeiro dia de aula, mas na segunda é bem provável que eu já possa falar sobre esta. Se você teve paciência de ler até aqui só tenho mais uma coisa a dizer: Sabe qual foi a minha conclusão a respeito desse dia? Nenhuma, ou melhor, a minha conclusão é que só poderei fazer alguma conclusão daqui a algum tempo, ou talvez nunca haja uma conclusão.