Quase uma adulta
2 de nov. de 2012
Àqueles que fazem falta
Aos dez anos, uma menininha que estudava teatro que sonhava com Ciência da Computação.
Aos quinze, uma adolescente que estudava informática e sonhava com Artes Cênicas.
Aos dezessete, quase uma adulta que entrou na Faculdade de Ciência da Computação.
Aos dezoito, um lugar, um sonho, uma realização, um grupo de pessoas que estava lá.
Ao longo da vida, um único sentimento: Saudade.
É a isso que se resume minha vida: conhecer pessoas e lugares, amá-los, encerrar ciclos e sentir saudades.
Não, essa não é a primeira vez que eu escrevo sobre o assunto, e certamente não será a última, pois eu vivo encerrando ciclos e vivo sentindo saudades.
Mas, se eu sigo em frente é porque estou seguindo meu caminho, aquele, que tracei há tanto tempo. Talvez não seja exatamente como o que eu planejei aos dez anos, mas certamente é como sonhei no início do ano - ou teria sido ontem? - bem, não sei ao certo. Se eu sinto saudades, é porque os lugares por onde passei e as pessoas que neles encontrei deixaram marcas, incrivelmente boa, é claro, afinal, nem mesmo eu, com toda minha estranheza, sou capaz de sentir saudades das coisas ruins.
Se sinto saudades, é porque estou viva, é porque vocês me mantém viva.
Obrigada por me manterem viva, obrigada por serem tão "saudosantes".
É, eu sei, já faz três semanas que acabou e eu simplesmente não disse nada. Eu não disse porque não estava pronta. Eu não disse, porque simplesmente não conseguia sintetizar. O amor pelas palavras às vezes torna difícil achá-las. Sintetizar o amor por pessoas em palavras, é, quase sempre, uma missão impossível...
27 de set. de 2012
Estreando: Alguns sonhos
Não, eu não vou repetir o que já disse antes. Desta vez vim apenas dizer: Agora o sonho virou realidade pura.
Eu achei que não, mas definitivamente estava nervosa. Todos estavam, afinal, não importa quantas vezes você já esteve nos palcos, estreia é sempre estreia. Saber que as pessoas especiais que você convidou vão estar lá, esperando você entrar, é um misto de felicidade e medo capaz de afetar a estabilidade de qualquer um.
"Yesterday" - Beatles, nunca significou tanto pra mim. Quem estava lá sabe o porquê.
Depois que passa a tensão e você sente que sua missão inicial foi cumprida, é ótimo sentar com os amigos e comentar tudo, ouvir o que o público tem pra te dizer, seja de bom ou de ruim.
Confesso, o tempo todo eu achei que quando as luzes se apagassem eu iria chorar,mas quando as luzes acenderam e vi o público de pé aplaudindo, senti uma alegria tão grande, uma energia tão profunda que deu vontade de brincar, correr, gritar, qualquer coisa, menos chorar.
Todos nós sabemos que ainda podemos mais, e vamos fazer muito mais. O que acontece é que cada um dá o melhor de si naquele momento. E o meu melhor de amanhã tende a ser mais do que o meu melhor de hoje. A evolução é contínua, a cada cena, a cada peça, até o último dia desta caminhada. Nós podemos, e vamos fazer muito mais e muito melhor.
E hoje?! Aquele mesmo nervosismo da estreia esteve presenta mais uma vez. Porque estar em cena é assim: A cada dia uma platéia, a cada dia reações diferentes, a cada dia uma estreia.
E então, quer saber porque Yesterday é tão importante pra mim? Que tão ir assistir "A aurora da minha vida"?!
Para informações detalhadas visitem nosso blog e curtam nossa Fanpage. http://teatrodrummond.wordpress.com/ http://www.facebook.com/GrupoDrummondDeTeatro
Eu achei que não, mas definitivamente estava nervosa. Todos estavam, afinal, não importa quantas vezes você já esteve nos palcos, estreia é sempre estreia. Saber que as pessoas especiais que você convidou vão estar lá, esperando você entrar, é um misto de felicidade e medo capaz de afetar a estabilidade de qualquer um.
"Yesterday" - Beatles, nunca significou tanto pra mim. Quem estava lá sabe o porquê.
Depois que passa a tensão e você sente que sua missão inicial foi cumprida, é ótimo sentar com os amigos e comentar tudo, ouvir o que o público tem pra te dizer, seja de bom ou de ruim.
Confesso, o tempo todo eu achei que quando as luzes se apagassem eu iria chorar,mas quando as luzes acenderam e vi o público de pé aplaudindo, senti uma alegria tão grande, uma energia tão profunda que deu vontade de brincar, correr, gritar, qualquer coisa, menos chorar.
Todos nós sabemos que ainda podemos mais, e vamos fazer muito mais. O que acontece é que cada um dá o melhor de si naquele momento. E o meu melhor de amanhã tende a ser mais do que o meu melhor de hoje. A evolução é contínua, a cada cena, a cada peça, até o último dia desta caminhada. Nós podemos, e vamos fazer muito mais e muito melhor.
E hoje?! Aquele mesmo nervosismo da estreia esteve presenta mais uma vez. Porque estar em cena é assim: A cada dia uma platéia, a cada dia reações diferentes, a cada dia uma estreia.
E então, quer saber porque Yesterday é tão importante pra mim? Que tão ir assistir "A aurora da minha vida"?!
Para informações detalhadas visitem nosso blog e curtam nossa Fanpage. http://teatrodrummond.wordpress.com/ http://www.facebook.com/GrupoDrummondDeTeatro
10 de set. de 2012
Sonhos em 10 etapas
- Não posso acreditar! Isso é tudo o que eu sempre quis. Mal posso esperar.
- É tudo como eu imaginava, ou até melhor.
- As pessoas acham que é loucura, elas falam tanto isso que está começando a me desanimar.
- Estou cansada. É mais difícil do que eu supunha.
- Por que ninguém leva isso a sério? Ninguém nunca leva meu sonhos a sério.
- Eu recusei mais um convite de um dos meus amigos. Perdi mais uma data importante.
- Eles ainda acham que é loucura. Estão magoados. Talvez tenham razão.
- Eu chorei ao mandar uma mensagem pedindo desculpas pela minha ausência. Eu chorei e me perguntei se tudo aquilo valia mesmo apena.
- Eu deixei de chorar. Já cheguei até aqui, agora que está tudo tão perto, tão palpável, eu não posso fraquejar. Eles são minha família e meus melhores amigos, vão me entender, não vão mais achar que isso é loucura. Vão levar a sério.
- Mas por que mesmo eu estou esperando que as pessoas levem a sério? São meus sonhos e só eu tenho que acreditar e lutar por eles... Eu despertei do meu devaneio com o soar do terceiro sinal. As cortinas vão se abrir e eu estarei lá, vivendo mais um dos MEUS sonhos.
Eu sei o que quero, eu luto por isso, eu tenho dúvidas, eu penso em desistir.
Mas se eu não tiver dúvidas, não se trata de um sonho.
Se não for um sonho, não vale apena.
23 de ago. de 2012
Ob(ser)var
Um fim de noite estrelado, um belo nascer do Sol, um brilho
que cega momentaneamente, uma estação de metrô.
E eis que eu me dou conta de que ando por aí observando
pessoas...
Eu não paro, apenas reparo e continuo caminhando.
E, de repente, “sei” como elas são, como está o seu humor,
para onde vão, o que pretendem fazer durante o seu dia, qual é a sua rotina, se
eu sempre as encontro, ou se elas estão por ali uma única vez.
E observo pessoas... Mais do que gostaria, ou deveria.
Eu “sei” tudo a seu respeito. Menos quem são, pois no
frenesi que são as manhãs desta cidade isso não é assim tão relevante.
Mas em meio a minhas observações, me dei conta de que pode
haver por aí uma infinidade de pessoas como eu: pessoas que observam pessoas,
que “sabem” quem elas são. Quantas pessoas não sabem ao menos por um instante
quem eu “sou”?!
O que elas não imaginam é que eu também as observo.
Espero que entendam a
essência do verbo SABER, neste contesto, é claro.
22 de ago. de 2012
Um pequeno achado
É como se tudo em mim fosse o universo. A aparência tranquila, praticamente estática, mas poucos sabem que ocorrem explosões a todo momento. Explosões capazes de criar novas galáxias, mas que também podem trazer muita destruição.
A cabeça é como um vulcão ativo: amedronta, traz medo constante. Às vezes a erupção é inevitável, e quando acontece dói intensamente. É preciso aguentar, juntar o que as lavas não varreram e recomeçar.
O coração ainda é como um planeta recentemente descoberto. Planeta esse muito distante, motivo de muita curiosidade e de constantes indagações. Porém, não há ainda quem tenha encontrado forma de explorá-lo...
Escrito há pouco mais de um ano, no finalzinho de uma incrível aula de Língua Portuguesa.
Fico em êxtase quando encontro algo que escrevi há tempo e é como se tivesse escrito ontem.
9 de ago. de 2012
Sempre chega
Porque chega uma hora em que a gente tem que crescer. E não
ano importa quantos anos você tenha, se chegou o momento, você tem que crescer.
E não entenda crescer como deixar de gostar ou pensar como
criança, mas sim deixar de agir como tal em meio social/interativo.
Sim, eu cresci, todavia não deixei de usar minhas tiaras de
laço, procurar formas nas nuvens, ou assistir desenhos animados, mas passei a
controlar meu egoísmo, meu egocentrismo, entendi que o meu espaço acaba quando
começa o do outro, que em todos os lugares existe uma hierarquia e que esta precisa
ser respeitada, que quando se trabalha em equipe as prioridades individuais não
estão em primeiro plano.
Não importa minha idade minha atual idade, nem há quanto
tempo aconteceu, mas eu cresci...
E talvez esteja na hora de você fazer o mesmo.
Mas que um desabafo, um conselho.
25 de jul. de 2012
O que eu desejo
Eu vou fazer 18. As pessoas dizem que minha vida vai mudar. Todavia, eu não acredito muito nisso, afinal, não tenho a menor intenção de deixar de dormir com a minha mãe...
É, eu sei, agora eu sou legalmente responsável por meus atos.
Todo ano, é comum ouvir perguntas do tipo "O que você quer ganhar? Deseja algo em especial? Etc". Eu raramente soube o que responder. Porém, dessa vez eu sei exatamente o que pedir...
Eu desejo mais liberdade. Sair de casa sem medo de andar pelas ruas do bairro, sem medo de voltar pra casa, desfrutando de tudo o que os tão falados 18 anos podem oferecer. Eu desejo poder passar o dia fora sem ter que avisar o tempo inteiro que estou bem e que vou voltar um pouco mais tarde. Eu desejo poder desfrutar das boas coisas da vida...
Porém, agora me resta uma nova dúvida: eu sei o que pedir, mas não sei a quem pedir.
Talvez eu deva pedir a minha família, aos amigos, aos desconhecido. Talvez eu deva pedir ao mundo.
Se alguém puder ouvir os meus pedidos e atendê-los que o faça, por favor...
Talvez o mundo possa me presentear.
É, eu sei, agora eu sou legalmente responsável por meus atos.
Todo ano, é comum ouvir perguntas do tipo "O que você quer ganhar? Deseja algo em especial? Etc". Eu raramente soube o que responder. Porém, dessa vez eu sei exatamente o que pedir...
Eu desejo mais liberdade. Sair de casa sem medo de andar pelas ruas do bairro, sem medo de voltar pra casa, desfrutando de tudo o que os tão falados 18 anos podem oferecer. Eu desejo poder passar o dia fora sem ter que avisar o tempo inteiro que estou bem e que vou voltar um pouco mais tarde. Eu desejo poder desfrutar das boas coisas da vida...
Porém, agora me resta uma nova dúvida: eu sei o que pedir, mas não sei a quem pedir.
Talvez eu deva pedir a minha família, aos amigos, aos desconhecido. Talvez eu deva pedir ao mundo.
Se alguém puder ouvir os meus pedidos e atendê-los que o faça, por favor...
Talvez o mundo possa me presentear.
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